O Brasil alcançou esta semana a marca de 3 milhões de consumidores responsáveis por produzir a energia que consomem, modalide conhecida como geração distribuída.
O dado inédito foi obtido segundo o jornalista Lauro Jardim, do O Globo, pela Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) com base em informações da Aneel. O total é equivalente ao número de casas, apartamentos, comércios, indústrias e propriedades rurais que recorrem às próprias placas fotovoltaicas solares, estruturas eólicas, ao biogás ou à biomassa.
O uso domiciliar da modalidade corresponde a 67% dos casos, seguido pelo comercial (19%) e as outras possibilidades (14% divididos entre rural, industrial e poder, serviços e iluminação públicos). A energia solar está presente em 98% do total de pontos de geração e consumo. Não à toa, a ABGD atribui a mudança de patamar à queda nos custos dessa fonte energética.
Os cinco estados mais avançados no tema, ainda segundo a ABGD, são Minas Gerais (629,7 mil); São Paulo (387,4 mil); Rio Grande do Sul (342,9 mil); Paraná (245,9 mil) e Bahia (171,7 mil). A potência do país na geração distribuída é de quase 23 gigawatts, sendo que Minas e São Paulo já ultrapassaram a marca de 3 gigawatts cada um.