O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, destaca, após aprovação do texto da Reforma Tributária na Câmara dos Deputados, que o tema é uma das prioridades da agenda econômica do País. “O pior cenário seria ficarmos presos na falta de consenso na busca de uma reforma ideal e deixar o assunto se arrastar ainda mais por meses e anos a fio”, afirma em nota.
Para ele, o sistema atual é um entrave para o crescimento: reduz a produtividade das empresas, impede a alocação eficiente de recursos e gera um nível de litigiosidade na sociedade sem paralelo nos demais países, tanto nos desenvolvidos como nos emergentes comparáveis ao Brasil.
“Nos últimos anos, esse debate se intensificou e a Febraban não se omitiu. Temos obrigação, como entidade representativa de um setor estratégico, em pontuar, insistir, e defender publicamente a necessidade de perseverarmos nesta reforma estruturante”, afirma.
Sydney defende ainda que a discussão siga os seguintes princípios para o modelo tributário brasileiro: ser neutro, ser simples, ser equilibrado e ser transparente. Segundo ele, seguindo essa premissa, a Febraban permanece aberta a participar e contribuir para os passos seguintes deste debate.