Segundo Roseann Kennedy, da coluna Estadão, o agronegócio brasileiro não vai aceitar articulações para a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro (PL), ser lançada como plano B de Jair Bolsonaro (PL), se o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmar a inelegibilidade do ex-presidente. O setor avalia que ela não tem perfil para entrar na corrida presidencial de 2026, nem para a cabeça de chapa, nem para vice.
Os agropecuaristas entendem que Michelle é “um balão de ensaio” do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. Eles não vêem nenhum problema se o partido trabalhar seu potencial para cargos no Legislativo, a casa da oratória. Afinal, Michelle tem conseguido mobilizar principalmente as eleitoras de viés conservador e avança no segmento evangélico como um todo.
No entanto, os representantes do agro lembram que o setor é o maior impulsionador do PIB brasileiro e que só vai apoiar alguém para o Planalto que tenha capacidade de gestão e articulação política comprovada.