O governo federal permitiu que militares que atuem na terra indígena Yanomami, em Roraima, efetuem prisões e realizem patrulhas e revistas em embarcações.
O decreto publicado nesta quinta-feira (22) é assinado pelo presidente em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), e outros ministros.
Antes do decreto, os militares só atuavam no apoio logístico, como na entrega de alimentos nas comunidades da terra indígena.
A operação na região chamada Ágata Fronteira Norte, que substituiu a Operação Yanomami, conta com efetivo 1.200 militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. São usados também, inicialmente, 17 aeronaves, 1 Navio-Patrulha Fluvial e 5 lanchas blindadas.
O decreto estabelece ainda que o Ministério da Defesa irá atuar no fornecimento de dados de inteligência para PF (Polícia Federal), Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e outros órgãos que atuem.
Segundo a Defesa, até o momento, os militares já distribuíram 22.000 cestas básicas e fizeram 1.984 atendimentos de saúde.