São autorizações para poluir. Quando uma empresa compra um crédito de carbono, ela ganha o direito de emitir uma tonelada de dióxido de carbono.
Os créditos vêm em dois tipos. O primeiro existe em países onde o governo impõe um limite às emissões das empresas. Quem estoura esse limite em dez toneladas, por exemplo, é forçado a comprar dez créditos de quem emitiu menos que o combinado.
E é claro: se poucas empresas estiverem gerando créditos, o preço deles aumenta (um caso clássico de lei da oferta e procura). Isso é um estímulo para reduzir a poluição: quanto menos empresas verdes houver no mercado, mais caros serão os créditos.
O segundo tipo de crédito de carbono é o que roda no mercado voluntário, sem regulamentação governamental. Quando um app de comida faz compensação das entregas, por exemplo, ele está pagando uma outra empresa para plantar árvores ou preservar a Amazônia.