Presidente da Câmara ironizou quem defendeu o armamento de professores em sala de aula: “Pelo amor de Deus”
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, se pronunciou sobre o massacre ocorrido em uma escola pública na cidade de Suzano (SP), nesta última quarta-feira (13).
Ao lamentar a tragédia, ele se posicionou contra a flexibilização do porte de arma e chegou a ironizar quem estava defendendo que se os professores deveriam trabalhar armados.
“O porte não deve ser tão liberado assim. O que eu espero é que alguns não comecem a dizer que se os professores estivessem armados ia resolver o problema, pelo amor de Deus”, disse Maia.
Ele foi questionado sobre as posições dos senadores Major Olímpio e Flávio Bolsonaro, que atribuíram a tragédia a um suposto fracasso do estatuto do desarmamento, e reiterou o que já havia dito.
“Eu não sei, porque estava em reunião até agora. Quem falou, juro que não estava sabendo, peço que essas pessoas pensem um pouquinho nas vítimas dessa tragédia e compreendam que o monopólio da segurança pública é do Estado, não é responsabilidade do cidadão. Se o Estado não está dando segurança, a responsabilidade é dos gestores da segurança pública. Já não basta o debate sobre posse, mas agora um pedido desse que não é posse, é discussão sobre porte em área urbana, aí nós passamos para uma proposta de barbárie no nosso Brasil, que não deve avançar”, afirmou o presidente da Câmara.