Segundo Bela Megale, do O Globo, o temor se espalhou na família. A busca e apreensão realizada no mês passado pela Polícia Federal na casa de Jair e Michelle Bolsonaro, em Brasília, deixou os filhos do ex-presidente em alerta total, diz a colunista.
Segundo relatos de pessoas ligadas aos Bolsonaro, há o receio de que, a qualquer momento, a PF bata na porta de mais integrantes do clã.
Um fatores que fizeram crescer esse medo foi a apreensão do celular do ex-ajudante de ordens, o coronel Mauro Cid, que está preso desde o início de maio. Ele foi alvo da mesma ação policial que fez as buscas na residência do ex-presidente. Para Jair Bolsonaro e seus filhos, está claro que o militar não teve os “cuidados necessários” com seu telefone para “preservar a família”.
Publicamente, o ex-presidente poupa Cid, mas, nos bastidores, deixa evidente a sua irritação. Como informou a coluna, o telefone do militar é visto pelo clã Bolsonaro como a “porta de entrada” para os quatro anos do governo anterior, já que todas as conversas e agendas do ex-presidente passavam por Mauro Cid.