Se já era tensa, a relação de Arthur Lira (PP-AL) com Lula (PT) e seu governo vai piorar bastante segundo Gustavo Maia, da Veja, com essa operação da PF em Alagoas.
Na última quinta-feira (1º), enquanto agentes reviravam endereços de aliados do chefe da Câmara dos Deputados, o ministro da Justiça, Flávio Dino, foi até Lira na residência oficial.
“Quero crer que essa operação, um dia após a votação na Câmara e logo depois da postagem de Renan, seja apenas uma coincidência. Se for perseguição, haverá reciprocidade”, disse Lira a Dino, segundo um de seus aliados mais próximos.
O chefe da Câmara considerou a ação da PF um ato de perseguição do governo, alimentado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL) e pelo interesse do Planalto de fragilizá-lo no comando da Câmara, no momento em que Lula se vê acuado e sem apoio parlamentar.