Nesta semana foi a vez de João Doria Jr. e Gilberto Kassab, mas eles não são os primeiros políticos atingidos pelo golpe do pedido de dinheiro por mensagens de WhatsApp disparadas a partir da clonagem dos celulares.
Os ministros Eliseu Padilha, Carlos Marun e Moreira Franco, todos do MDB, também foram vítimas do esquema a pouco tempo.
O crime já é cometido também na Bahia, o esquema é feito para tirar do ar o celular da vítima e assim assumir a conta e enviar mensagens aos seus amigos e parentes, solicitando transferências bancárias. Foi o que aconteceu com um prefeito baiano que pediu ao Acesse Política para que não fosse identificado.
“Ele mandou mensagens particulares e falou que o limite dele de transferências estava excedido (…) e perguntou qual meu limite de transferências. Falei: ‘Pai, só posso transferir R$ 800’. Ele falou ‘não tem problema, transfere para essa conta que eu vou te dizer’. E aí foi isso que eu fiz, achando que era o meu pai”, relata o prefeito baiano.
Na Bahia alguns deputados e outros prefeitos também já passaram por está infeliz situação, mas veja as dicas que o Acesse Política pesquisou para você não cair neste golpe ou, ao menos, tentar se proteger:
1) A primeira orientação do especialista em tecnologia é fazer a atualização de segurança ou verificação em duas etapas do aplicativo Whatsapp;
2) O especialista também reforça que é preciso ter bom senso quando se recebe uma mensagem pedindo a transferência de qualquer quantia. “Não se pode dar credibilidade demais ao WhatsApp. É preciso verificar com a pessoa pessoalmente antes de fazer a transferência”, orienta;
3) Sempre que puder apague seu histórico de conversas – O especialista lembra que, ao invadir uma conta de WhatsApp, os falsários têm acesso a todo o histórico de conversas, grupos e contatos que pode incluir dados pessoais e detalhes que só as vítimas sabem devido as conversas anteriores. Isso torna os pedidos de transferência de dinheiro mais convincentes.