O deputado federal Marcelo Crivella (Republicanos) se manifestou, através de nota, sobre a decisão da juíza Marcia Capanema de cassar seu mandato e torná-lo inelegível por oito anos. Disse que já recorreu da sentença e que não cabe a uma juíza eleitoral de primeira instância cassar o mandato de um deputado federal. Segundo o parlamentar, a decisão é antiga – de 8 de maio – e não recente como faz crer a notícia.
De acordo com a assessoria do ex-prefeito, a pena estabelecida pela magistrada não produz efeito imediato, razão pela qual ele continua no pleno exercício do mandato.
A condenação de Marcelo Crivella se deu no âmbito da ação ajuizada pela coligação “É a vez do povo!” (PT e PCdoB), em 2020. Na ação, Crivella é acusado de “prática de abuso de poder de autoridade e conduta vedada a agente público em campanhas eleitorais, com base na Constituição. A coligação afirma que ele montou um esquema para “monitorar e impedir a interlocução de cidadãos com profissionais de imprensa” com o intuito de barrar informações sobre o sistema de Saúde do Rio em período eleitoral. Para isso, usou servidores públicos municipais, que ficaram conhecidos como Guardiões do Crivella. A acusação identificou os servidores, em desvio de função, utilizados pelo ex-prefeito do Rio.be a uma juíza eleitoral de primeira instância cassar o mandato de um deputado federal.