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quinta-feira 25 de maio de 2023 às 12:34h

Arthur Maia estabelece cronograma da CPMI dos atos de 8 de Janeiro

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Durante sessão de abertura da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos de 8 de Janeiro, o presidente e deputado federal pela Bahia,  Arthur Maia (União Brasil) pediu para que a relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), traga uma proposta de plano de trabalho de condução da Comissão para ser debatida na quinta-feira que vem, registra Caio Luiz, do Congresso em Foco.

Maia afirmou que “o plano é fundamental para dar rumo e para tocar a CPMI”. O presidente determinou que as reuniões da CPMI serão realizadas sempre às quintas-feiras, a partir das 9h. O prazo mínimo de duração da Comissão Mista é de 6 meses. Segundo Maia, o horário contempla a agenda dos parlamentares e não atrapalha votações da Câmara e do Senado durante a tarde.

A senadora Eliziane Gama agradeceu os senadores Otto Alencar (PSD-BA) e Omar Aziz (PSD-AM), companheiros de partido, pela indicação ao cargo de relatora. Ela também disse que a proposta de plano de trabalho representará a maioria do colegiado sem deixar de ouvir a minoria.

“Houve uma tentativa de golpe, mas não foi concretizada. Foi um dos atos mais terríveis de toda nossa história. Nem na ditadura vimos algo igual”, disse a relatora. O vice-presidente da CPMI, senador Cid Gomes (PDT-CE), afirmou que fará um trabalho para promover eficiência e agilidade na Comissão por integrar um bloco de sustentação do governo no Senado Federal.

Já o segundo vice-presidente, Magno Malta (PL-ES) usou sua fala para pedir que a CPMI tenha sub-relatorias depois de ter se candidato para assumir a presidência da Comissão na primeira fala. Em seguida, parlamentares de oposição e situação passaram a discursar e dar uma prova do que promete ser a CPMI.

Congressistas favoráveis ao governo defenderam que a investigação aponte financiadores, mandantes e autores intelectuais, agressores e, inclusive, parlamentares que apoiaram direta ou indiretamente a tentativa de golpe. A oposição se manifestou ora amenizando os atos, ora direcionado os holofotes do dia 8 de janeiro para uma suposta omissão da atual gestão.

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