As eleições municipais de 2024 têm sido apontadas por petistas do primeiro escalão segundo a colunista Bela Megale, como uma das maiores preocupações do partido hoje. O principal alerta é sobre a falta de candidaturas competitivas que a sigla apresenta, em especial, nas capitais.
Em São Paulo, cidade onde o PT nasceu, houve um acordo firmado de acordo com a colunista do O Globo, para apoiar Guilherme Boulos (PSOL), possível candidato que o presidente Lula tem repetido a aliados que vai honrar. A legenda tem prefeitos eleitos em apenas quatro cidades paulistas: Araraquara, Diadema, Mauá e Matão.
Em capitais consideradas chave, como Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Recife, a tendência é que o PT não tenho candidatos próprios. Em 2020, pela primeira vez desde a redemocratização, o PT não foi vitorioso em nenhuma capital.
A avaliação conforme o jornal, é que as eleições de 2024 darão o tom do que virá em 2026 e que, se o bolsonarismo ampliar as prefeituras, a possibilidade de reeleição de Lula ou a capacidade de fazer um sucessor serão fortemente esvaziadas. O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, trabalha para ampliar o número de prefeituras de 300 para 1.300 em 2024, tendo Bolsonaro como principal cabo eleitoral.
É dado como certo que o presidente Lula terá que fazer campanha para os principais candidatos do partido.
Em meio a esse cenário, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, iniciou viagens por diferentes regiões para discutir as estratégias das eleições de 2024. Na semana passada, a deputada federal esteve em Minas Gerais e, no próximo fim de semana, irá a Florianópolis.