O governador Jerônimo Rodrigues (PT) negou em entrevista ao PodZé, que tenha dito que a criminalidade se combate com amor: “Crime não combina com esse tipo de postura”. Ele listou algumas ações para se combater a alta da violência no estado da Bahia. “A primeira é a gente interpretar e assumir uma postura contra fake news. Nós sofremos agora com essa questão de violência nas escolas. Foi criado um ambiente a partir das redes sociais criando um ambiente de violência em um ambiente sagrado, escolheram as escolas. Nós temos que fazer um grande debate, uma intervenção muito forte na agenda das fake news”, disse.
“Depois nós temos que entender que quando as eleições se passam a oposição tem um papel importantíssimo, para fiscalizar, para denunciar, mas não pode ser irresponsável ao ponto de imaginar que a gente trata as coisas ou com indelicadeza ou com irresponsabilidade. Toda vez que a oposição trata temas importantes com irresponsabilidade, não vai ter de mim as minhas respostas”, acrescentou na entrevista.
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Jerônimo disse ainda conforme Mateus Soares, do Tribuna da Bahia, que a questão é preocupante. “Depois, em relação ao que tem acontecido, me preocupa. Me preocupa. Diariamente o Marcelo Werner, [Paulo] Coutinho, a delegada Heloísa [Brito], todos eles me passam, através do Marcelo, relatórios diários, e eu fico preocupado”, acrescentou o governador baiano.
Na oportunidade, ele avisou, sem mencionar nome, que uma empresa chinesa, a qual se reuniu no início da semana, ficará responsável para ampliar o sistema de inteligência e de tecnologia das forças de segurança. “A chegada do Lula tem me acalmado, o Flávio Dino está vindo aqui na próxima semana para uma agenda. Eu estou clamando para que a gente possa fazer uma grande parceria com o governo federal. A parte nossa está feita, acabei de sair de uma reunião com uma empresa chinesa que vai estar aqui amanhã e estamos nos preparando para ampliar o sistema de inteligência e de tecnologia”, contou Jerônimo.
“Nós já chegamos a 900 mil prisões com reconhecimento facial, são números que nos ajudam muito. Então eu não vou abrir mão de ser firme quando for preciso. Quando é caso de polícia, quem tem que responder é a polícia, não tem que ficar passando a mão na cabeça de pessoas que não estão zelando por uma questão humanitária”, continuou.
“A polícia cuida e sabe cuidar com responsabilidade, com a ética policial. Eu confio muito no secretário Marcelo e na minha equipe. Tem interior que temos dias sem um homicídio, tem outros que de repente na região acaba acontecendo um, dois ou três. Não vamos abrir mão de investimentos. Eu não fujo das minhas responsabilidades”, completou.