Mesmo com a indicação de Cristiano Zanin para o Supremo Tribunal Federal (STF) pelo presidente Lula praticamente definida, uma ala do Senado passou a fazer campanha segundo a coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles, por um outro nome: Luis Felipe Salomão, ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Salomão tem, principalmente, o apoio de Davi Alcolumbre, presidente da Comissão e Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante do Senado.
Lula, porém, resiste a indicar ao STF alguém do STJ, onde já foi condenado criminalmente. Além disso, está muito próximo de bater o martelo no nome de Zanin, segundo seus aliados.
Alcolumbre foi responsável por atrasar a sabatina de André Medonça, indicado por Jair Bolsonaro, quando queria emplacar Augusto Aras em sua vaga. Hoje, porém, senadores duvidam de que ele usaria o mesmo roteiro.
O motivo é que dois ministros de Lula, Waldez Góes (Integração) e Juscelino Filho (Comunicação), foram indicados por Alcolumbre, e, ainda assim, seu partido, União Brasil, não tem entregado os votos prometidos ao governo.
Nessa condição, o poder de barganha de Alcolumbre não é tão alto quanto já foi, na análise dos demais senadores.