A presidência da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro será definida de acordo com a coluna de Guilherme Amado, entre dois senadores do MDB: Renan Calheiros, de Alagoas, ou Eduardo Braga, do Amazonas.
O Palácio do Planalto deu preferência em ter um aliado de alto grau de confiança na presidência da comissão por entender que esta CPI será mais do impacto causado no dia a dia, pelos depoimentos, cujo calendário é controlado pelo presidente, do que pelo relatório final.
O relator, geralmente a figura de mais poder nas comissões, não terá, na avaliação do governo, a mesma importância desta vez. Ao contrário de CPIs convencionais, cujo final da investigação é incerto, o relatório desta não teria como apontar outro caminho que não a responsabilização do campo opositor ao governo, devido à natureza dos fatos do 8 de Janeiro.