A defesa de Jair Bolsonaro (PL) já espera a nova data de acordo com Mônica Bergamo, da Folha, para que ele preste depoimento à Polícia Federal no caso das vacinas. O ex-presidente foi intimado para falar no mesmo dia da busca e apreensão em sua casa, em Brasília. Mas não compareceu, já que seus advogados não tinham tido acesso aos dados do inquérito.
No dia, o advogado Paulo da Cunha Bueno comparou a intimação a uma condução coercitiva e afirmou que Bolsonaro estava sendo “coagido a ficar em silêncio”, já que não poderia depor naquelas circunstâncias, em que a defesa desconhecia as informações sobre a investigação.
Os capítulos do inquérito que envolvem assessores de Bolsonaro na fraude das vacinas têm cerca de 3.000 páginas, já disponibilizadas para a defesa.