Aliados de Lula disseram a colunista Mariana Carneiro, do Estadão, que ele dá sinais de que, há algum tempo, deseja participar mais ativamente da articulação política. Um desses gestos foi durante a viagem à China, em que o presidente convidou líderes partidários para acompanhá-lo. Na ocasião, Lula agiu pessoalmente para destravar a sabatina de seu indicado para a Abin, que enfrentava resistência do senador Renan Calheiros (MDB-AL).
O presidente deve entrar nas tratativas com as legendas da base a partir da próxima semana, conforme mostrou o Estadão, para evitar que a proposta do novo marco fiscal seja desfigurada.
Auxiliares de Lula queriam que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participasse das conversas com os políticos, mas o ministro viaja para o Japão na segunda (8), para reunião do G7, e só retorna no outro domingo (14).