Na área de carroceria, 318 novos robôs se encarregam dos pontos de solda enquanto câmeras detectam desvios de centésimos de milímetros. A mesma perfeição se aplica aos parafusos. Um scanner é usado para detectar a intensidade do aperto. Se determinada porca não estiver devidamente apertada uma luz vermelha se acende. Estamos na linha de produção da picape Ranger, em General Pacheco, Argentina – uma fábrica que se tornou o principal centro de atividade industrial da Ford na América do Sul desde que a companhia americana anunciou o encerramento da produção veículos no Brasil há dois anos.
Localizada a 34 quilômetros de Buenos Aires, a fábrica de 62 anos acaba de ser totalmente modernizada e há poucos dias entrou na fase de testes de produção da nova Ranger, que será lançada no segundo semestre. O investimento de US$ 660 milhões foi praticamente todo usado na adequação da linha a um padrão de qualidade global.