Com a anuência do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o deputado federal pela Bahia, Arthur Maia (União Brasil) é o mais cotado para presidir a CPMI dos atos de 8 de janeiro.
Maia já foi relator da reforma administrativa na Câmara e tem uma boa ligação com outros integrantes do União que são alinhados a Lira, como o líder do partido Elmar Nascimento (União Brasil-BA).
O nome de Maia também é visto como alternativa à indicação do líder do PP, André Fufuca, para o comando do colegiado. Fufuca é visto como aliado do ministro da Justiça, Flávio Dino, e apontado por parte da Câmara como um parlamentar que tenderia a reduzir o poder de fogo da investigação.
Além disso, a indicação de Maia é vista como uma forma de também arrefecer o ânimo de Renan Calheiros (MDB-AL), que pretende ser o relator da CPMI. Já que Maia tem um perfil mais moderado, isso obrigaria o Senado a também indicar alguém de postura mais “independente”. Nessa linha, o nome do líder do MDB na Casa, Eduardo Braga, é visto como alternativa.