sábado 23 de novembro de 2024
Comissão presidida por Alex da Piatã decidiu solicitar uma reunião com Roberta Santana para tratar do tema Foto: Ascom ALBA/Agência ALBA
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terça-feira 25 de abril de 2023 às 18:57h

Deputados querem ouvir secretária de Saúde do estado sobre falta de anestesistas nos hospitais

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A falta de anestesistas no Hospital Geral Roberto Santos, e em outras unidades da rede estadual, é motivo de grande preocupação para os integrantes da Comissão de Saúde e Saneamento da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Tanto é assim que os deputados decidiram, na sessão desta terça-feira (25), encaminhar um ofício à secretária estadual de Saúde, Roberta Santana, pedindo uma reunião urgente para tratar do assunto.

“Não lembro de ter visto isso (a falta de anestesistas) antes na Bahia e esta comissão vai ainda nesta terça-feira oficiar a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) para que ela possa esclarecer a razão dessa situação estar ocorrendo”, explicou o presidente da comissão, deputado Alex da Piatã (PSD). “Não podemos ficar omissos vendo vidas de irmãos e irmãs sendo ceifadas com esse crime de não termos anestesistas na nossa rede hospitalar”, acrescentou ele.

O problema da falta de anestesistas vem sendo denunciado desde dezembro, mas o quadro se agravou nos últimos dias, segundo explicou o deputado Eduardo Alencar (PSD). Ele lembrou que o Roberto Santos possui 640 leitos. “Pacientes graves estão deixando de ser operados. Isso é prevaricação”, afirmou.

Durante a sessão, os parlamentares foram informados que existem quatro cooperativas de anestesistas prestando serviço no Estado. Uma delas está atuando diretamente no Roberto Santos. “Não importa se estão pagando pouco ou muito, o que importa é que existe um contrato. Se a cooperativa não está satisfeita com o contrato, deixa o hospital, e nós chamamos outra empresa para prestar serviço”, acrescentou Eduardo Alencar.

Outro deputado a manifestar sua preocupação com o que está ocorrendo foi José de Arimateia (Republicanos). “A secretária de Saúde tem obrigação de levar a público o porquê isso está ocorrendo. A gente sabe que existem as prestadoras de serviço, as cooperativas, mas precisamos entender as razões que causaram esse entrave”, afirmou. Para ele, é necessário ouvir não só a secretária, mas também os médicos anestesistas sobre o tema.

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