O jornal The Washington Post publicou, nesta quinta-feira (13), um artigo com o título que diz: “O Ocidente esperava que Lula fosse um parceiro. Ele tem seus próprios planos”.
A publicação faz uma análise sobre a política internacional adotada pelo presidente brasileiro, entre elas a recusa de assinar um documento que condena a invasão russa na Ucrânia.
Além disso, o texto vai falar também sobre os navios de guerra iranianos que foram atracados no Rio de Janeiro, sobre o envio de um conselheiro para conversar com Nicolás Maduro, ditador da Venezuela e sobre a viagem à China, com encontro marcado com Xi Jinping.
O texto diz que a vitória de Lula aumentou o otimismo dos Estados Unidos de que o Brasil “poderia ser um parceiro na promoção de normas democráticas no Hemisfério Ocidental e além”, mas “em vez disso, Lula está lembrando ao mundo sua abordagem da política externa – que mostra pouca preocupação se antagoniza Washington ou o Ocidente”.
O Novo Banco de Desenvolvimento, criado em 2015 pelos Brics, já se apresenta como alternativa ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e cada vez mais países estão aderindo à instituição que agora é presidida por Dilma Rousseff.
Outro ponto apresentado no artigo contra o governo Lula e aos países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) é que nenhum deles impõe sanções à Rússia para que se acabe os ataques em território ucraniano.
– O aumento do comércio entre a Rússia e a China, em particular, ajudou a aliviar parte das sanções ocidentais, e Pequim alavancou as condições para levar mais empresas a negociar com o yuan – em alguns casos, permitindo-lhes contornar completamente o dólar – diz trecho do artigo.