Com políticos de cinco partidos, representando Amazonas, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Sergipe, São Paulo e Pernambuco, os sete parlamentares do grupo participam de 25 comissões da Câmara e do Senado
Tendo como principais bandeiras a equidade, a valorização e investimentos em educação, os direitos humanos e a segurança pública, o desenvolvimento e a proteção ao meio ambiente e democracia e desigualdade, a versão 2023 do Gabinete Compartilhado já está atuando de forma ativa nas principais comissões do Congresso Nacional. Ao todo, o grupo está presente em 26 comissões, sendo 15 na Câmara dos Deputados e 11 no Senado Federal.
O gabinete compartilhado é formado pelas deputadas Camila Jara (PT-MS), Duda Salabert (PDT-MG) e Tabata Amaral (PSB-SP), pelos deputados Amom Mandel (Cidadania-AM), Duarte (PSB-MA) e Pedro Campos (PSB-PE) e pelo senador Alessandro Vieira (PSDB-SE).
A pauta ambiental é a que ganhou maior adesão do grupo, tendo quatro representantes na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados – CMADS – Tabata Amaral, Camila Jara, Amom Mandel e Duda Salabert -, além do senador Alessandro Vieira na Comissão de Meio Ambiente – CMA no Senado. “Nesse novo momento de reconstrução do Brasil, é essencial que a gente trabalhe diferentes frentes para retomar o desenvolvimento do País. Por exemplo, a CMADS deve atuar justamente para acabar com a dicotomia que se instaurou no nosso Brasil, de que o crescimento só pode acontecer se destruirmos os nossos recursos. Todos são temas muito importantes, que venho batalhando desde o primeiro mandato e irei continuar neste segundo momento”, declarou Tabata Amaral.
Para o deputado Amom Mandel, é uma oportunidade única para garantir que os recursos enviados para o Amazonas, que já sofre com os piores índices do Brasil na educação, saúde, saneamento e transporte, não sejam desperdiçados. ”Muitas vezes a preocupação dos que não vivem na região, embora pertinentes e muitas vezes bem intencionadas, não levam em conta a perspectiva de quem mora. Conservar o meio ambiente é, essencialmente, uma pauta ligada ao desemprego, à fome, à falta de empregos e ao tráfico de drogas, por exemplo. Queremos que pautas como a regulamentação do Mercado de Carbono gerem benefícios sociais reais e que os assuntos não sejam travados por falta de interesse político de terceiros”, afirmou.
Considerada como a principal e uma das mais estratégicas comissões da Câmara dos Deputados, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania – CCJ também possui três integrantes do Compartilhado – Tabata Amaral, Pedro Campos e Duarte. “Vamos lutar para colocar a agenda da Câmara na mesma página da agenda do povo. Com largueza de diálogo, vamos trabalhar para construir projetos importantes também na educação e integração nacional, buscando caminhos para efetivar o desenvolvimento econômico com justiça social em nosso país”, destacou o deputado Pedro Campos.
No Senado, a CCJ conta com a participação do senador Alessandro Vieira, que também é titular da Comissão de Assuntos Econômicos – CAE, um dos mais importantes colegiados da casa, responsável por analisar os aspectos econômicos e financeiros das iniciativas. “A retomada da economia, com novo arcabouço fiscal e uma reforma tributária efetiva, serão pautas fundamentais para o Brasil e a atuação na CAE vai focar nesses pontos”, evidenciou o parlamentar.
O Compartilhado também tem representantes nas seguintes comissões:
Câmara
- Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania – CCJ | Tabata Amaral, Pedro Campos, Duarte
- Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – CMADS | Tabata Amaral, Camila Jara, Amom Mandel e Duda Salabert
- Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher – CMulher | Tabata Amaral
- Comissão de Educação, Cultura e Esporte – CE | Duda Salabert, Tabata Amaral e Pedro Campos
- Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado – CSPCCO | Duda Salabert
- Comissão da Amazônia e dos Povos Originários e Tradicionais – CPovos | Duda Salabert e Amom Mandel
- Comissão de Finanças e Tributação – CFT | Camila Jara
- Comissão de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional – Cindre | Pedro Campos
- Comissão de Minas e Energia – CME | Amom Mandel
- Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – CREDN | Amom Mandel
- Comissão de Defesa do Consumidor – CDC | Duarte
- Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência – CPD | Duarte
- Comissão de Trabalho – CT | Duda
- Comissão Externa sobre Fiscalização dos Rompimentos de Barragens e Repactuação – CEXMABRU – Duda Salabert
- Comissão Externa sobre Obras Públicas Paralisadas e Inacabadas no País – CEXOBRAS – Amom Mandel
Senado
- Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) – Alessandro Vieira
- Comissão de Direitos Humanos – CDH | Alessandro Vieira
- Comissão de Serviços de Infraestrutura – CI | Alessandro Vieira
- Comissão de Meio Ambiente – CMA | Alessandro Vieira
- Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional – CRE | Alessandro Vieira
- Comissão de Segurança Pública – CSP | Alessandro Vieira
- Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor – CTFC | Alessandro Vieira
- Comissão de Assuntos Econômicos – CAE | Alessandro Vieira
- Comissão de Assuntos Sociais – CAS | Alessandro Vieira
- Comissão de Educação, Cultura e Esporte – CE | Alessandro Vieira
- Grupo Parlamentar Brasil – Israel – GPISRAEL | Alessandro Vieira
Sobre o Compartilhado
O Gabinete Compartilhado foi idealizado em conjunto pelo senador Alessandro Vieira e pelos deputados federais Tabata Amaral e Felipe Rigoni após as eleições de 2018, sendo uma iniciativa inovadora no Congresso Nacional.
A equipe atua em projetos definidos e priorizados em conjunto pelos parlamentares, além de trabalhar na articulação e orientação política em alguns estágios do processo legislativo, buscando eficiência e segurança no trabalho, de maneira complementar à atuação particular de cada parlamentar.
As ações são construídas com a participação de todos os seus membros, em um processo técnico e estratégico de análise, desenho, revisão e aperfeiçoamento até o produto final. Ainda que seja uma iniciativa coletiva, não existe a necessidade de consensos definitivos, fechamento de questão ou quaisquer outras obrigações nesse sentido, uma vez que os mandatos são individuais e independentes.