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O primeiro-ministro chinês Li Qiang no Fórum Boao, na província chinesa de Hainan - AFP
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quinta-feira 30 de março de 2023 às 07:27h

Economia chinesa apresenta ‘dinâmica sólida’, afirma primeiro-ministro

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A economia chinesa mostra uma “dinâmica sólida”, apesar do contexto internacional difícil, afirmou o primeiro-ministro Li Qiang, que prometeu nesta quinta-feira (30) apoiar as empresas afetadas pela política ‘covid zero’ que durou três anos na segunda maior potência do mundo.

O discurso de Li no Fórum Boao, na ilha de Hainan, sul da China, foi sua primeira declaração em uma conferência internacional desde que ele foi designado o número dois do governo no início de março.

“A dinâmica e o estado do crescimento econômico são sólidos”, declarou Li diante de dezenas de líderes estrangeiros e personalidades do mundo empresarial.

No ano passado a economia chinesa cresceu 3%, um dos menores níveis em quatro décadas. O governo projeta um avanço de 5% do PIB para 2023.

“A julgar pela situação de março, está melhor que janeiro e fevereiro”, afirmou Li, fiel aliado do presidente Xi Jinping.

No discurso, o primeiro-ministro admitiu que a meta de crescimento do atual ano não será fácil de alcançar.

Também afirmou que Pequim se concentrará em evitar grandes riscos financeiros e prometeu um maior apoio estatal ao setor privado, ainda muito afetado pelas rígidas regulamentações nos setores imobiliário, tecnológico e de educação.

“Adotaremos uma série de medidas para expandir o acesso ao mercado”, afirmou, sem revelar detalhes.

“Vamos otimizar o ambiente empresarial (…) para que as empresas estatais ousem melhorar seus negócios, as empresas privadas ousem aventurar-se e as empresas estrangeiras ousem investir”, completou.

As declarações de Li aconteceram em meio aos temores sobre o setor bancário internacional e a crescente preocupação com os programas de desenvolvimento estimulados pelo endividamento, o que os governos locais chineses tendem a favorecer.

Li também repetiu os apelos de Pequim para evitar o que chamou de “nova Guerra Fria” e resistir ao protecionismo.

A China já se pronunciou contra as sanções que afetam seus aliados tradicionais Rússia, Coreia do Norte e Irã.

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