Os setores da Indústria e do Agronegócio estiveram, nesta última terça-feira (28), na Câmara dos Deputados para participar da Audiência Pública sobre a Reforma Tributária.
O grupo de trabalho discute as propostas de emenda à Constituição 45/19, da Câmara, e 110/19, do Senado. O debate foi proposto pelos deputados Sidney Leite (PSD-AM), Vitor Lippi (PSDB-SP), Newton Cardoso Jr (MDB-MG) e Mauro Benevides Filho (PDT-CE). O encontrou contou com a participação de entidades de classe, como a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Pauta é prioridade na indústria
Esta terça-feira também foi a data de lançamento da Agenda Legislativa da Indústria, elaborada pela CNI. Em discurso feito no Plenário da Câmara dos Deputados, o presidente da entidade, Robson Andrade, apontou que a reforma é a prioridade da indústria brasileira.
“A principal prioridade da indústria é a Reforma Tributária. A simplificação e a modernização do sistema de arrecadação de impostos são imprescindíveis para estimular os investimentos e a produção, e para garantir a reindustrialização do país”, disse.
Agro teme aumento de carga tributária
O agronegócio também olha para a pauta da reforma tributária com bastante atenção. Na audiência pública na Câmara dos Deputados, a CNA alertou que as propostas, da forma que estão, podem ter efeitos contrários, como o aumento no preço da cesta básica, a alta dos custos da produção e a diminuição na margem de lucro do produtor.
“Acreditamos que a reforma tributária é necessária, mas caso as especificidades do agro não sejam consideradas, vamos ter o fechamento de negócios e outros efeitos perversos”, afirmou o coordenador do Núcleo Econômico da CNA, Renato Conchon