Caso seja aprovado o projeto de lei que prevê reajuste em quase 300% de seu salário, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), terá o segundo maior salário entre os chefes dos executivos estaduais do país. Ele ficará atrás apenas do governador do Sergipe Fábio Mitidieri (PSD), que lidera o ranking.
Conforme reportagem de Jan Niklas e Luã Marinatto, no O Globo, esse projeto apresentado na Assembleia Legislativa de Minas Gerais a pedido de Zema prevê que o seu salário passe dos atuais R$ 10,5 mil para R$ 41,8 mil. O aumento será escalonado, em três anos: R$ 37,5 mil a partir de 1º de abril; R$ 39,7 mil em fevereiro de 2024; e R$ 41,8 mil em fevereiro de 2025.
Já em Sergipe — menor estado do Brasil — um aumento aprovado no fim do ano passado prevê que Mitidieri passe a receber R$ 41,6 mil em 1º de abril; subindo para R$ 44 mil em 1º de fevereiro de 2024; e R$ 46,3 mil em fevereiro de 2025.
Recentemente outros governadores tiveram suas remunerações incrementadas. No fim do ano passado a Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou um aumento de 50% no salário do chefe do executivo. Dessa forma, o salário pago a Tarcísio de Freitas (Republicanos) foi reajustado de R$ 23 mil para R$ 34,5 mil.
E novos aumentos podem vir pela frente em outros estados. No Rio de Janeiro, por exemplo, há um projeto que ainda pode ser votado que prevê reajuste de mais de 60% para todo o primeiro escalão do estado. Se isso ocorrer, o salário de Cláudio Castro (PL) salta de R$ 21,8 mil para cerca de R$ 35,4 mil reais.
Veja a lista dos salários por região
Sul
- Rio Grande do Sul – Eduardo Leite (PSDB) – R$ 35,4 mil
- Paraná – Ratinho Júnior (PSD) – R$ 33,7 mil
- Santa Catarina – Jorginho Mello (PL) – R$ 25,3 mil
Sudeste
- Rio de Janeiro – Claudio Castro (PL) – R$ 21,8 mil
- São Paulo – Tarcísio de Freitas (Republicanos) – R$ 34,5 mil
- Espírito Santo – Renato Casagrande (PSB) – R$ 29,4 mil
- Minas Gerais – Romeu Zema (Novo) – R$ 10,5 mil
Centro-oeste
- Mato Grosso – Mauro Mendes (União) – R$ 29,4 mil
- Mato Grosso do Sul – Eduardo Riedel (PSDB) – R$ 35,4 mil
- Goiás – Ronaldo Caiado (União) – R$ 27,5 mil
- Distrito Federal – Ibaneis Rocha (MDB) – R$ 17,9 mil
Norte
- Acre – Gladson Cameli (Progressistas) – R$ 35,4 mil
- Amapá – Clécio Luis (Solidariedade) – R$ 33 mil
- Amazonas – Wilson Lima (União) – R$ 33 mil
- Pará – Helder Barbalho (MDB) – R$ 33,4 mil
- Rondônia – Marcos Rocha (União) – R$ 35 mil
- Roraima – Antonio Denarium (PP) – R$ 34,2 mil
- Tocantins – Wanderlei Barbosa (Republicanos) – R$ 28 mil
Nordeste
- Alagoas – Paulo Dantas (MDB) – R$ 27,7 mil
- Bahia – Jerônimo Rodrigues – R$ 35 mil.
- Ceará – Elmano de Freitas (PT) – R$ 19,4 mil
- Maranhão – Carlos Brandão (PSB) – R$ 15,9 mil
- Paraíba- João Azevêdo (PSB) R$ 31,1 mil
- Pernambuco – Raquel Lyra (PSDB) – R$ 22 mil
- Piauí – Rafael Fonteles (PT) – R$ 31,2 mil
- Rio Grande do Norte – Fátima Bezerra (PT) – R$ 21,9 mil
- Sergipe – Fábio Mitidieri (PSD) – R$ 39 mil (vai chegar a R$ 46,3 mil em 2025)