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terça-feira 28 de março de 2023 às 06:09h

Deputado Capitão Alden repudia declarações sobre cartilha de tatuagens

NOTÍCIAS, POLÍTICA


O deputado estadual Capitão Alden (PL) repudiou as declarações do professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia (Ufba), o advogado e analista político Samuel Vida. Em entrevista à Tribuna nesta última segunda-feira (27), o docente criticou a polêmica cartilha de tatuagens desenvolvida pelo parlamentar nos tempos de Polícia Militar da Bahia para que se identifique grupos criminosos.

“Capitão Alden se viabilizou eleitoralmente distribuindo uma cartilha lombrosiana, irresponsável, bancada pelos governos petistas. Foi uma cartilha impressa e reimpressa, e levou à eleição do Capitão Alden. Foi deputado estadual e hoje é deputado federal. Essa eleição se deve diretamente às políticas inconsequentes dos governos petistas”, declarou Vida.

Em nota enviada à reportagem, Alden reagiu contra a fala. “Venho a público repudiar as declarações do professor e pesquisador da Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia (Ufba), o advogado e analista político, Samuel Vida, o referido profissional de forma incoerente fez um comentário em uma entrevista ao jornal Tribuna da Bahia sobre minha cartilha de tatuagens, trabalho este que não possui nenhum cunho político-partidário e é um material pautado em evidências técnicas e com vasto repertório de pesquisa sobre os símbolos associados a facções criminosas e as tatuagens identificadas em membros destas organizações”, declarou.

“Chamar um material informativo de “cartilha lombrosiana” é minimizar sua importância e demonstrar total desinformação sobre o conteúdo na íntegra do material. Se tem tanto interesse em falar sobre este material, então por que não me convida a dar uma palestra na Ufba sobre minha cartilha “professor” Samuel Vida?”, emendou.

Ainda na entrevista, Samuel Vida teceu críticas aos governos petistas na Bahia. “Quando o governo militariza mais de 100 escolas, quando essa política é mantida, ela resulta no fortalecimento do imaginário conservador. Fortalece lideranças conservadoras, que têm surgido nos governos do PT, avaliou.

Ele, que foi filiado ao partido por 33 anos, afirma que a sigla na Bahia vem se perdendo. “Construí esse partido e não foi para operar como está operando nessa experiência governamental (da Bahia). Votei, apoiei, fiz campanha para as duas gestões de Jaques Wagner, mesmo com críticas. Mas ainda tentando encontrar internamente para essas críticas, e cheguei a votar na primeira eleição do Rui Costa. Iniciei um processo irreversível de afastamento (do PT) com o episódio da chacina do Cabula”.

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