O presidente democrata, Joe Biden, celebrou, nesta quinta-feira (23), o 13º aniversário da Lei de Proteção e Cuidado Acessível ao Paciente, conhecida como Obamacare, uma reforma do sistema de saúde que, segundo ele, “mudou os Estados Unidos”, mas está na mira de seus adversários republicanos.
Biden, que provavelmente tentará a reeleição em 2024, afirma estar trabalhando para reduzir os custos no sistema de saúde dos Estados Unidos e se defendeu da pressão republicana para cortar os recursos governamentais.
“Inclusive agora, os republicanos do MAGA no Congresso têm a intenção de revogar a Lei de Proteção e Cuidado Acessível ao Paciente”, disse Biden em um evento comemorativo na Casa Branca, referindo-se à ala radical dos republicanos liderada pelo ex-presidente e pré-candidato às eleições de 2024 Donald Trump.
“Está claro que teria um impacto devastador nos americanos”, afirmou.
Os republicanos têm tentado revogar, em vão, a lei desde que foi aprovada em 2010, quando Biden era vice-presidente de Barack Obama.
“Fizemos história”, comemorou Biden. “Mudamos os Estados Unidos. Demos tranquilidade a milhões de pessoas. E ainda fomos além: também demos um grande passo para o princípio fundamental para nós, como democratas e como americanos, de que o atendimento médico é um direito, não um privilégio”, declarou.
“Ainda não chegamos ao final […] que terminemos o trabalho”, acrescentou. Biden costuma incluir essa ideia em seus discursos, o que é visto como uma afirmação velada de sua intenção de concorrer à reeleição.
Biden também investiu contra os republicanos, afirmando que eles estão sendo controlados pela ala trumpista. Não é mais “o Partido Republicano [dos tempos] de seus pais”, disse.
Além disso, os criticou por não apoiarem sua recente ampliação dos subsídios para a atenção de saúde através da Lei de Redução da Inflação.