O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), resolveu se movimentar publicamente segundo Matheus Leitão, da Veja, para evitar que o nome de Michelle continue a ser cogitado à presidência.
Primeiro, se lançou como candidato a prefeito do Rio de Janeiro. Depois, isentou Jair Bolsonaro de ter cometido crime eleitoral, colocando pai como candidato natural ao cargo em 2026. Por ultimo, afirmou que não pode lançar o nome da ex-primeira-dama a nada.
Flávio está puxando para si a responsabilidade de falar pelo clã, já que é o filho mais velho, ocupa a cadeira de senador e o pai fugiu para os Estados Unidos.
Mas é preciso lembrar qual o momento vivido por Flávio Bolsonaro.
O político carioca sofreu a pior revés de sua carreira: foi coordenar da fracassada campanha do pai à presidência.
Ainda que esteja bem posicionado nas pesquisas para a eleição municipal carioca, precisa agora se reerguer. E digo reerguer porque ele foi o chefe da única campanha de um presidente – com a máquina na mão – que não conseguiu se reerguer.
À Folha, disse que a culpa foi da imprensa (a quem chama de “mídia lulista”) e do TSE (que teria “censurado” a campanha de Jair Bolsonaro).
Nem uma coisa, nem outra.
A verdade é uma só, diz Matheus Leitão: o filho Zero Um não está sabendo lidar com a derrota sofrida em 2022 e com o vácuo deixado pelo derrota de Jair Bolsonaro – especialmente porque, no PL, só falam da sua madrasta como candidata e não dele, o que sempre, sempre, sempre… desejou.