Líderes do centrão que seguem alinhados a Jair Bolsonaro (PL) têm defendido que o ex-presidente volte ao Brasil para reforçar a oposição contra Lula. A avaliação, segundo a colunista Bela Megale, do O Globo, é que Bolsonaro tem que restringir seu discurso a um tema: a pauta econômica.
O maior receio de mandachuvas do centrão que apostam no ex-presidente como cabo eleitoral é que ele se atenha a temas considerados críticos, como os seus recorrentes ataques às urnas eletrônicas e aos ministros do Supremo Tribunal Federal.
Há preocupação, ainda, com as “influências” que Jair Bolsonaro tem recebido no exterior. Ex-ministros da ala política do governo passado apontam que, desde que foi para os Estados Unidos, o ex-presidente só tem recebido visitas da ala mais radical que o auxiliou, como o ex-ministro Gilson Machado, o ex-presidente da Caixa Pedro Guimarães, demitido após denúncias graves de assédio sexual, e o filho Eduardo Bolsonaro.