Gestores podem participar de pesquisa mundial sobre Cidades e Inteligência Artificial

Para entender os usos da Inteligência Artificial (IA) no ambiente das cidades e as demandas dos governos nacionais e locais em seus diferentes contextos nacionais e mundiais, um questionário está disponível para os Municípios. A iniciativa é do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat), em parceria com o Centro de Pesquisa de Desenvolvimento Internacional do Canadá (IDRC), a Unidade Operacional em Governação Eletrónica da Universidade das Nações Unidas (UNU-EGOV), e tem por objetivo elencar os desafios e prioridades das administrações locais.

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) explica que o uso da Inteligência Artificial apresenta várias possibilidades, sendo um dos exemplos a gestão urbana. Por meio do monitoramento do controle urbano, fiscalização, monitoramento para segurança pública, nos processos participativos de planejamento urbano, construção de moradias, com estimativas de orçamento, uma melhoria na gestão das obras e empreendimentos, entre outras possibilidades e setores da gestão local.

A CNM esclarece ainda que o questionário quer identificar perspectivas de crescimento do uso da Inteligência Artificial, em especial, nos serviços públicos e estimar investimentos e políticas globais, nacionais e locais para auxiliar os governos locais a integrarem inteligência artificial na melhoria da formulação, aplicação e monitoramento de políticas públicas e serviços.

Para a Confederação a pesquisa é importante, uma vez que as informações coletadas podem subsidiar recomendações e estratégias futuras para países, Estados e Municípios para os gestores e tomadores de decisão. Gestores locais podem participar até o dia 31 de março. O que deve ser feito por meio do preenchimento de formulário eletrônico, que busca identificar oportunidades e os desafios para alavancar o uso de Inteligência Artificial em cidades centradas nas pessoas, considerando os fundamentos do design de serviços e como se aplica ao campo da IA colocando o lado humano dos dados no centro.