O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liberdade provisória a 149 mulheres que haviam sido presas por suspeita de participação nos atos do dia 8 de janeiro. Elas terão que cumprir medidas cautelares, como utilização de tornozeleira eletrônica.
A maioria das beneficiadas foi acusada de incitação ao crime e associação criminosa. Atendendo a pareceres favoráveis da Procuradoria-Geral da República (PGR), Moraes considerou que elas não são executoras principais ou financiadoras dos atos e que não há risco para o andamento do processo caso elas estejam em liberdade.
De acordo com informações do STF, Moraes concluiu a análise dos pedidos de liberdade apresentada por presas, após ter dado prioridade a esses casos devido à semana do Dia Internacional da Mulher.
Quatro delas são acusadas de crimes mais graves, como associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democráticos de Direito e golpe de Estado. Entretanto, o ministro considerou que havia situações excepcionais, como doenças e responsabilidade por crianças com necessidades especiais.