A Polícia Civil acionou delegados, papiloscopistas, necropapiloscopistas, investigadores e outros funcionários para atuar na identificação dos corpos das vítimas das chuvas no litoral paulista.
De acordo com a Defesa Civil do estado, até o início da madrugada desta segunda-feira (20), 36 mortes haviam sido confirmadas. Havia também 228 pessoas desalojadas e 338 desabrigadas.
Entre os mortos há uma criança de sete anos, vítima de um deslizamento de terra em Ubatuba. Os outros 35 são de São Sebastião, a cidade mais afetada pelo temporal –31 óbitos na Barra do Sahy, dois em Juquehy, um em Cambury e um em Boiçucanga.
Um primeiro grupo formado por 12 policiais deixou a capital no início da madrugada e estava a a caminho de São Sebastião. No IIRGD (Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt), na Luz, no centro paulistano, agentes estarão de prontidão.
Posteriormente, uma parte dos policiais deve seguir para o IML (Instituto Médico-Legal) de Caraguatatuba e outra, para o SVO (Serviço de Verificação de Óbitos) de Ubatuba.
O deslocamento foi determinado pelo delegado-geral da Polícia Civil paulista, Artur Dian. Ele ordenou ao Dipol (Departamento de Inteligência Policial) que pusesse em ação o Protocolo de Atendimento de Acidente de Massa do IIRGD.
O protocolo também foi acionado em um caso semelhante em Guarujá, na Baixada Santista.
O delegado divisionário do IIRGD, Maurício Freire, chefia a equipe em deslocamento, que conta com papiloscopistas, especialistas em identificação de corpos.
Ele disse à reportagem que a intenção é agilizar a identificação das vítimas e liberar com maior velocidade os corpos para os familiares.