A Itália pediu que o ex-atacante do Milan e da seleção brasileira Robinho cumpra uma sentença de 9 anos de prisão por estupro no Brasil, informou a mídia, citando o Ministério das Relações Exteriores do Brasil.
Em nota, o Itamaraty confirmou que recebeu tal pedido sem nomear o jogador. O advogado de defesa de Robinho não foi encontrado para comentar.
O pedido será analisado pelo Departamento de Repatriação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional do Ministério da Justiça, acrescentou o ministério.
Robinho, cujo nome completo é Robson de Souza, mora no Brasil e sempre negou as acusações.
No início desta semana, o Ministério da Justiça da Itália emitiu um mandado de prisão internacional para o jogador, depois que o principal tribunal do país confirmou sua condenação por estupro em janeiro.
Mas o Brasil não extradita seus cidadãos, o que significaria que Robinho só poderia ser preso se viajasse para o exterior.
Um tribunal de Milão considerou Robinho e outros cinco brasileiros culpados em 2017 de estuprar uma mulher depois de embriagá-la com álcool em uma discoteca. A condenação foi confirmada por um tribunal de apelações em 2020 e validada pela Suprema Corte da Itália no mês passado.