A primeira-dama Janja Lula da Silva gravou um vídeo orientando as mulheres a denunciarem casos de assédio e importunação durante o Carnaval.
“A gente sabe que os dias de Carnaval são os dias em que nós, mulheres, sofremos o maior número de assédios, de importunação sexual”, diz.
Ela elogia a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, e diz que ela trabalhou muito para reestruturar o Disque 180, número da Central de Atendimento à Mulher.
“No Carnaval, se você vir alguma mulher sofrendo esse tipo de violência ou se for vítima, acione o 180”, aconselhou Janja. “Aproveitem o Carnaval, se cuidem, se cuidem uma das outras, e se for preciso, acionem o 180.”
O Carnaval chegou e nós sabemos que, nessa época, aumenta o número de assédios e outras formas de violência sexual contra mulheres. Pensando nisso, o @mindasmulheres antecipou parte da reestruturação do #Ligue180, um serviço gratuito de denúncias pra crimes contra a mulher. pic.twitter.com/Htv2Jx6hyy
— Janja Lula Silva (@JanjaLula) February 17, 2023
Violência contra a mulher – denuncie
Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 180 e denuncie.
Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.
É possível realizar denúncias pelo número 180 — a Central de Atendimento à Mulher, que funciona em todo o país e no exterior, 24 horas por dia. A ligação é gratuita. O serviço recebe denúncias, dá orientação de especialistas e faz encaminhamento para serviços de proteção e auxílio psicológico. O contato também pode ser feito pelo WhatsApp no número (61) 99656-5008.
A denúncia também pode ser feita pelo Disque 100, que apura violações aos direitos humanos. Há ainda o aplicativo Direitos Humanos Brasil e a página da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH) do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC). Vítimas de violência doméstica podem fazer a denúncia em até seis meses.
Caso esteja se sentindo em risco, a vítima pode solicitar uma medida protetiva de urgência.