O vice-presidente da Câmara e coordenador da bancada mineira, Fabio Ramalho (MDB), vira e mexe solta um rojão no pé de Michel Temer.
O ataque da vez passa pelo motivo de quase sempre: cargos.
Ramalho briga há tempos para convencer o presidente a entregar um ministério robusto a um deputado de Minas Gerais. Nada feito.
As excelências do estado desejavam Minas e Energia, para onde foi Moreira Franco. Temer estava disposto a ceder a secretaria-geral da Presidência, vazia desde a saída de Moreira, aos conterrâneos de Ramalho.
“Eu disse para Temer e repito: aquela é cadeira de puxa-saco. Aliás, o presidente só tem ministro puxa-saco, um ou outro que se salvam. Minas se sente mais representada com a extinção daquele cargo do que se o assumisse”, mandou o vice da Câmara.