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sexta-feira 3 de fevereiro de 2023 às 19:12h

Senador aposta que governo Lula terá base maior que votação de Pacheco

NOTÍCIAS, POLÍTICA


O senador Humberto Costa (PT-PE) afirmou que o terceiro mandato do governo Lula terá grande adesão de senadores na base governista. Ele relatou que a tendência é que o número de parlamentares votando a favor dos projetos do petista será maior do que os que apoiaram Rodrigo Pacheco (PSD-MG) na eleição presidencial da Casa.
“Naturalmente que o resultado das eleições deu à extrema direita no Senado Federal uma posição mais confortável do que ela tinha anteriormente. Porém, é importante dizer que esta votação não mede de forma precisa os espaços de governo e oposição”, comentou em entrevista à CNN Brasil.

“Eu acredito inclusive que a base política do governo no Senado tende a ser mais expressiva – talvez 53 ou 55 parlamentares na base. De modo que dificuldades haverá. Sabemos inclusive que haverá um enfrentamento permanente com a extrema direita no Senado, mas acredito que é perfeitamente possível que nós consigamos com a habilidade do presidente Lula, com a habilidade dos líderes do governo no Senado Federal, conseguirmos aprovar a maior parte das propostas que devem chegar ao Congresso”, acrescentou.

Humberto Costa também aposta que a aprovação de projetos será mais fácil porque o novo governo está “absolutamente sintonizado com os interesses da população”.

Rodrigo Pacheco reeleito

Rodrigo Pacheco foi reeleito presidente do Senado e seguirá no cargo até fevereiro de 2025. A eleição foi feita na quarta (1°) e, no dia seguinte, os senadores definiram os nomes dos parlamentares que farão parte da Mesa Diretora.

Ficou com a primeira-vice-presidência o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB). Humberto Costa negociou ficar no cargo, mas abriu mão da disputa para que Pacheco conseguisse vencer com folga e o governo Lula tenha uma forte base governista.

O segundo-vice-presidente teria dois concorrentes: Wilder Morais (PL-GO) e Rodrigo Cunha (União-AL). No entanto, Morais retirou a candidatura por ordem do seu partido, já que pretende ser oposição ao governo Lula.

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