De acordo com a Bolsa de Comércio de Rosário (BCR), com dados do Sistema de Informação sobre Secas para a América do Sul (SISSA), 48% do rebanho bovino da Argentina encontra-se em áreas afetadas pela seca, o que representa cerca de 26 milhões de cabeças em risco. Atualmente, segundo relatório divulgado no último dia 10, as províncias com maior proporção em situação crítica são Chaco (58%), Salta (46%), Santiago del Estero (37%), Formosa (33%) e Jujuy (23%).
“A forma de minimizar a mortalidade dos animais, principalmente das vacas recém paridas, é antecipar o desmame, um impacto que pode ser estimado em 20 a 30 quilos a menos por bezerro obtido. Outra forma de evitar maiores perdas seria enviar para o abate todos os animais da fazenda com poucas chances de sobrevivência, algo que também reduz a quantidade de quilos de carne que estariam deixando de ser incorporadas”, recomenda a BCR.