Os 27 senadores e os 513 deputados federais eleitos no último pleito, em outubro do ano passado, serão empossados nesta quarta-feira (1º), conforme Vittoria Alves, do O Globo, exatamente um mês depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) subir a rampa do Palácio do Planalto. Com oito senadores e 99 deputados que se sagraram vencedores na eleição, o PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, terá a maior bancada do Senado e da Câmara em 2023.
O PT, partido do atual chefe de Estado, vem em segundo lugar, com 68 deputados e nove senadores. Quatro dos ministros do governo Lula tomarão posse no Senado: Camilo Santana (PT-CE), da Educação; Flávio Dino (PSB-MA), da Justiça e Segurança Pública; Renan Filho (MDB-AL), dos Transportes; e Wellington Dias (PT-PI), do Desenvolvimento Social.
Neste ano, a renovação é de um terço das cadeiras. Dos senadores que tomam posse, cinco já exercem mandato na Casa e foram reeleitos em outubro: Davi Alcolumbre (União-AP), Omar Aziz (PSD-AM), Otto Alencar (PSD-BA), Romário (PL-RJ) e Wellington Fagundes (PL-MT).
Ao todo, contando quem está no meio do mandato de oito anos, o PL terá 14 senadores, seguido pelo PSD, com 11; por MDB e União Brasil, com dez cada um; e pelo PT, com nove. Podemos e PP contarão com seis, e o PSDB com quatro. PDT e Republicanos terão três senadores cada, contra um único de Cidadania, Pros, PSB, PSC e Rede.
Na Câmara dos Deputados, em vez dos 77 deputados atuais, o PL passa a somar 99 para a próxima legislatura. Em segundo lugar está a federação PT-PCdoB-PV, com 80 deputados eleitos (PT com 68, PCdoB e PV com seis).
No comparativo com a atual bancada da Câmara dos Deputados, o PL foi o partido que mais aumentou o número de parlamentares, somando 22 deputados a mais. O PT vem em seguida, com acréscimo de 12 deputados.
Por outro lado, o PSDB foi o partido que teve a maior redução na bancada, saindo dos atuais 23 deputados para 13. O PP também teve redução de dez vagas. Em 2018, eram 57 deputados, e agora foram eleitos 47.