A Meta anunciou nesta quarta-feira (25) que irá “encerrar a suspensão” das contas no Facebook e Instagram de Donald Trump, dois anos depois de o ex-presidente americano ter sido banido das plataformas após a invasão do Capitólio.
“O público precisa ouvir o que os políticos estão dizendo para tomar decisões”, disse Nick Clegg, chefe de assuntos internacionais da Meta.
“Mas isso não significa que não há limites para o que as pessoas podem dizer na nossa plataforma. Quando houver um risco de dano no mundo real, um risco alto que justifique uma intervenção da Meta no debate público, agiremos”, acrescentou.
O ex-presidente Trump foi banido da rede social em 7 de janeiro de 2021, quando ainda estava no poder, por ter incentivado na véspera seus apoiadores durante o ataque ao Capitólio, em Washington, uma decisão sem precedentes que foi imitada na época pelas outras principais redes sociais, incluindo o Twitter.
Em junho de 2021, o Facebook decidiu que a exclusão da conta seria por dois anos, e que o bilionário republicano poderia voltar quando “os riscos para a segurança pública” tivessem “desaparecido”.
A suspensão “nunca mais deve acontecer com um presidente em exercício ou com qualquer pessoa que não mereça punições!”, reagiu Trump em sua conta na Truth Social, a rede social que lançou no ano passado.
Na semana passada, o ex-presidente pediu oficialmente a reativação de sua conta no Facebook.
Seu advogado enviou uma carta ao fundador e presidente da Meta, Mark Zuckerberg, pedindo-lhe para não “reduzir um candidato presidencial ao silêncio”.
Trump já havia sido readmitido no Twitter em 19 de novembro de 2022, quatro dias depois de oficializar sua candidatura às eleições presidenciais de 2024.
No entanto, ele ainda não publica mensagens em sua conta e se comunica principalmente por meio de sua própria plataforma, a Truth Social.