Projetos estratégicos de interesse dos militares, levados a Lula nesta última sexta-feira (20) conforme Mariana Carneiro, da coluna Estadão, em reunião com os comandantes das três Forças Armadas e o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, demandam cerca de R$ 6,3 bilhões em investimentos extras do governo federal, sem previsão no Orçamento deste ano. Ao esticar as despesas de 2023 em R$ 145 bilhões, com a PEC da Transição, a equipe de Lula reservou apenas R$ 1 bi adicional para os militares e, ainda assim, não designou para qual finalidade, nem para qual força. Para o projeto do submarino nuclear, a Marinha precisa de mais R$ 2,1 bi. A compra de aeronaves pela Aeronáutica demanda cerca de R$ 2,5 bi adicionais, e o Exército estima em R$ 1,7 bi o aporte extra para ações como a compra de blindados.
#PAZ. Envolto na crise com militares, Lula tentou promover um armistício na Fiesp convidando Josué Gomes para seu encontro, avaliam industriais da entidade. A expectativa é que Fernando Haddad e Aloizio Mercadante também demonstrem o apoio do governo federal ao executivo nas próximas semanas.