O Governo do Estado vem realizando diversos investimentos no município de Feira de Santana, buscando melhorar as condições de vida da população de local, sobretudo na área saúde, ao contrário do que foi dito pelo prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins (MDB).
Cerca de 240 milhões de reais são investidos por ano em custeio de serviços de saúde, a fim de suprir lacunas deixadas pela gestão municipal, que parece desconhecer as obrigações constitucionais da segunda maior cidade da Bahia, que é cuidar tanto da atenção básica, o que envolve consultas, exames e cirurgias eletivas, passando pela Urgência e Emergência, e até a alta complexidade.
O superintendente de Atenção à Saúde da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), Igor Lobão, esclarece que o Governo do Estado vem “socorrendo” os cidadãos de Feira de Santana e demais municípios da macrorregião. Lobão ressalta ainda que foram investidos R$ 160 milhões em investimentos na melhoria da assistência à saúde no município.
Para o ano em curso, o superintendente pontua como principal projeto a ampliação e revitalização do Hospital Clériston Andrade, com 40 novos leitos do UTI, 11 novas salas cirúrgicas, ampliação e climatização das enfermarias e ampliação da estrutura da Hemoba.
“O que vem ocorrendo hoje em dia é que o Estado socorre a população de Feira de Santana por conta da lacuna entre o que é ofertado pelo município e o que deveria oferecer. Nas gestões de Jacques Wagner e Rui Costa, foram feitos o Hospital Estadual da Criança; a Maternidade Regional de Feira de Santana; o Hospital Clériston Andrade 2; a maior UPA do interior do Estado, e uma Policlínica Regional, que até bem pouco tempo, registrava dívida da Prefeitura para com o Consórcio”, esclarece o Lobão.
Ampliação e melhorias
Já foi implantado um novo centro de captação de sangue da Hemoba e está em curso a ampliação do Clériston Andrade. Somente em Feira de Santana, nos últimos oito anos, foram investidos mais R$ 160 milhões na construção de novas unidades, além da reforma, ampliação e requalificação de espaços já existentes. O Estado ainda investe cerca de R$ 40 milhões por ano em serviços de ortopedia, traumatologia, tratamento hiperbárico, transplantes e cirurgias eletivas.
“Enquanto isso, o prefeito de Feira de Santana diz que o hospital municipal possui uma maternidade, que teria sido foi construída em 1992, e, passados 31 anos, quando tem algum caso mais grave, é solicitada transferência para o Hospital Estadual da Criança. O prefeito também anunciou que a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Mangabeira será fechada sem justificativa, sem revelar porque a unidade não tinha médicos e serviços em pleno funcionamento e era queixa recorrente da população com várias manifestações e protestos até na imprensa”, complementou o superintendente
Novos serviços
No município de Feira de Santana existem também diversos credenciamentos de prestadores de serviços de saúde com o Estado, entre eles o de UTI adulto na Santa Casa de Misericórdia de Feira de Santa; Hospital Dom Pedro de Alcântara (10 leitos, com valor anual de R$ 4.645.944,00); credenciamento de prestadores de serviços de saúde de remoção terrestre (Sertão Serviços Médicos, com valor semestral R$ 883.383,00); credenciamento de prestadores de serviços de saúde de Medicina Hiperbárica (Cento de Medicina Hiperbárica, valor anual R$ 1.463.520,00); credenciamento de serviços de saúde de Ortopedia e Traumatologia (Serfisio – Clínica de Fisioterapia Ortopedia e Traumatologia/Hospital Ortopédico Ltda, valor anual R$ 316.587,80).