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Joe Biden, presidente dos Estados Unidos - Foto: REUTERS/Leah Millis
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segunda-feira 9 de janeiro de 2023 às 06:34h

Presidentes dos EUA e outras potências mundiais repudiam ataques e oferecem ajuda

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Conforme reportagem de Elisa Calmon, da Agência Estado, o presidente do Chile, Gabriel Boric, se pronunciou sobre as invasões aos prédios dos Três Poderes em Brasília. O político classificou como inapresentáveis os ataques praticados por bolsonaristas. “O governo do Brasil conta com todo o nosso respaldo frente a este covarde e vil ataque à democracia”, publicou no Twitter.

O governo Joe Biden avalia publicar uma manifestação, em Washington, a respeito dos ataques antidemocráticos. O encarregado de negócios Douglas Koneff, atual chefe interino da representação diplomática em Brasília, condenou a agressão ao Executivo, Legislativo e Judiciário. Segundo o diplomata, os atos são injustificáveis e a “violência não tem lugar nenhum” na democracia.

O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, disse dar todo apoio a Lula e às instituições brasileiras.

“Todo meu apoio ao presidente Lula e às instituições eleitas livre e democraticamente pelo povo brasileiro. Condenamos veementemente o assalto ao Congresso brasileiro e pedimos o retorno imediato à normalidade democrática”, disse o líder espanhol.

O presidente da Argentina, Alberto Fernandez, repudiou os ataques bolsonaristas promovidos em Brasília ontem e ofereceu apoio ao País. “Estamos juntos com o povo brasileiro para defender a democracia e impedir o retorno dos fantasmas golpistas promovidos pela direita”, escreveu no Twitter.

Fernandez disse ainda que, como presidente da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e do Mercosul, alerta que os países membros se unam contra a “inaceitável reação antidemocrática que está tentando se impor no Brasil”.

“Aqueles que tentam desrespeitar a vontade da maioria ameaçam a democracia e merecem não só a sanção legal correspondente, mas também a rejeição absoluta da comunidade internacional”, complementou o presidente argentino. Fernandez afirmou ainda que os países devem demonstrar com firmeza e união “a total adesão ao Governo democraticamente eleito pelos brasileiros encabeçado pelo presidente Lula”.

Entre os presidentes latino-americanos, Gustavo Petro, da Colômbia, também se manifestou sobre os atos antidemocráticos em Brasília ontem.

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, pediu uma reunião urgente da Organização dos Estados Americanos (OEA) após bolsonaristas invadirem o Palácio do Planalto, o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF).

“Propusemos o fortalecimento do sistema interamericano de direitos humanos aplicando as normas vigentes e ampliando a carta aos direitos das mulheres, ambientais e coletivos, mas a resposta são golpes parlamentares ou golpes violentos da extrema direita”, escreveu o líder colombiano, no Twitter.

Petro afirmou que é urgente a OEA se reunir se quiser “seguir viva como instituição”. O presidente da Colômbia disse que, na visão dele, a direita não tem conseguido manter o pacto de não violência. “Toda minha solidariedade a @LulaOficial e ao povo brasileiro. O fascismo decide atacar”, emendou o líder internacional.

O secretário-geral da OEA, Luis Almagro, manifestou-se há pouco também pelo Twitter, condenando o ataque às instituições em Brasília. “Condenamos o ataque às instituições em Brasília, que constitui uma ação condenável e um ataque direto à democracia. Essas ações são de natureza fascista.”

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