Geraldo Alckmin (PSB) assumiu nesta quarta-feira (4) o cargo de ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio numa posse marcada pela forte presença de autoridades e por um discurso que mostra que o vice-presidente não terá mesmo papel figurativo no governo.
Além de Lula e Janja e muitos ministros do governo, estiveram no encontro conforme a coluna Radar o ex-presidente José Sarney, magistrados dos tribunais superiores e futuros executivos de estatais, como o senador Jean Paul Prates, que comandará a Petrobras.
A fila para entrada de convidados no evento deu a volta no Palácio do Planalto. No discurso, Alckmin defendeu a reindustrialização do país a partir de políticas de desenvolvimento sustentável e com justiça social. O vice-presidente seguiu o roteiro de Lula e outros ministros que bateram na gestão de Jair Bolsonaro nos últimos dias.
“Depois de quatro anos de descaso, de má gestão pública e de desalinho com os reais problemas brasileiros, o presidente Lula, com acerto, determinou a recriação do MDIC, como uma medida fundamental para o Brasil retomar o caminho do desenvolvimento como já ocorreu nos seus governo bem sucedidos”, disse Alckmin. Foto: Gustavo Maia/VEJA
“Depois de quatro anos de descaso, de má gestão pública e de desalinho com os reais problemas brasileiros, o presidente Lula, com acerto, determinou a recriação do MDIC, como uma medida fundamental para o Brasil retomar o caminho do desenvolvimento como já ocorreu nos seus governo bem sucedidos”, disse Alckmin.
Apesar de ter participado, Lula não falou na cerimônia, deixando evidente que o dia era de Alckmin e que só ele deveria ser protagonista.