A Câmara dos Deputados empossou nesta sexta-feira (1º), em uma cerimônia no plenário principal da Casa, os deputados federais eleitos em outubro passado.
A legislatura que começa nesta sexta-feira tem o maior percentual de novatos e de mulheres em mais de 30 anos. O número de partidos com assento na Casa também é recorde: são 30 diferentes legendas representadas na Câmara a partir de agora.
A sessão de posse dos deputados foi conduzida pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ). À frente da Câmara desde 2017, o parlamentar do Rio de Janeiro tentará a reeleição na eleição desta sexta que definirá quem irá presidir a Casa nos próximos dois anos.
A eleição interna está marcada para as 18h. Também nesta sexta-feira, os deputados também vão escolher os demais integrantes da Mesa Diretora, cargos como vice-presidente e secretários.
Roteiro da sessão
Na sessão de posse dos deputados, Rodrigo Maia fez a leitura do compromisso solene dos parlamentares, previsto no regimento interno da Câmara: “Prometo manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro e sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil”.
Um a um, os deputados foram chamados pelo nome para irem até um dos microfones no plenário confirmar o juramento. Os primeiros serão os da região Norte e os últimos, da região Sul.
Ao serem chamados, respondiam: “Assim o prometo”. O ritual oficializa o início do mandato parlamentar, que terá duração até 31 de janeiro de 2023.
Os deputados empossados não poderão fazer discursos. Quem não puder comparecer na cerimônia desta sexta, terá prazo de até 60 dias para tomar posse durante qualquer outra sessão do plenário.
O cerimonial da Câmara autorizou cada deputado a trazer quatro convidados. No plenário, os novos parlamentares faziam fotos e vídeos acompanhados da família.
Logo no início da sessão, Maia informou que Jean Wyllys (PSOL-RJ) havia renunciado ao novo mandato e que, no lugar dele, assumiria David Miranda (PSOL-RJ).
Maia pediu ainda um minuto de silêncio em homenagem ao deputado eleito Wagner Montes (PRB-RJ), que morreu poucos dias antes de tomar posse.