Vítima de um câncer, jogador foi tricampeão do mundo pela seleção brasileira e fez história no Santos com diversas conquistas e gols. Ele estava internado desde 29 de novembro
Pelé está morto. Aos 82 anos, o melhor jogador de todos os tempos não resistiu ao tratamento de um câncer no cólon. Ele estava internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Seu coração bateu pela última vez de forma lenta e pausada, sem que seu corpo sentisse qualquer dor. Estava sedado. Pelé morreu sereno, tranquilo e calmo, como sempre se comportou diante dos zagueiros e goleiros que tentaram impedir seus gols. Tudo o que era possível fazer, foi feito, diz texto de Por Robson Morelli, do Estadão.
Pelé nunca desistiu da vida. Ela sempre lhe deu muito. E ele a todos nós. Pelé queria viver mais. Ele terminou os seus dias amparado pela mulher, Márcia, com o carinho dos filhos e rezando no quarto do hospital, um hábito que sempre o acompanhou, mas que nos últimos tempos era quase uma obsessão. Pelé rezava com os médicos. Levou sua fé até o fim e a Deus nunca deixou de agradecer pelo dom dado sem pedir nada em troca.
O futebol está de luto. O dia de sua morte será lembrado para sempre, assim como sua história. “Pelé morreu” vai ser a frase mais dita nos próximos dias em Três Corações, Bauru, Santos, São Paulo, Brasil e em todos os cantos do planeta. Seu corpo será velado na Vila Belmiro. A família pediu para o corpo ser cremado.
Haverá muita gente incrédula com a notícia. Mas ninguém indiferente a ela. Sua história continuará sendo contada de geração em geração até o fim dos tempos. Reis, rainhas e presidentes vão chorar sua morte e reverenciar o que ele fez em vida. O futebol vai demorar para entender o que essas duas palavras significam: “Pelé morreu”. A notícia vai correr o mundo. Não se sabe se um dia o futebol deixará o luto. Suas histórias vão virar lenda. Pelé está morto.