O governo Bolsonaro começou a cancelar segundo a coluna de Guilherme Amado, do portal Metrópoles, as autorizações de pagamento do orçamento secreto que ficaram remanescentes neste ano. Integrantes do Executivo já comunicaram ao Congresso que um total de R$ 1,6 bilhão em empenhos não será pago.
Dos R$ 16 bilhões previstos em emendas de relator neste ano, R$ 7 bilhões foram pagos, mas R$ 8,6 bilhões haviam sido empenhados, ou seja, autorizados para pagamento. A diferença de mais de um bilhão será remanejada após o Supremo Tribunal Federal (STF) proibir o uso das emendas.
Os maiores “restos” estão no Ministério do Desenvolvimento Regional, onde R$ 700 milhões foram autorizados, mas ainda não haviam sido pagos, e no Ministério da Cidadania, com R$ 509 milhões.
Deputados e senadores estão procurando os ministros com o objetivo de tentar assegurar novas autorizações para que as verbas atendam suas bases eleitorais, mas o prazo é curto. O governo só tem até 31 de dezembro para empenhar verbas do orçamento de 2022.