O presidente Jair Bolsonaro (PL) está sendo aconselhado por aliados a realizar uma espécie de “último pronunciamento à nação” amanhã (28), antes de embarcar para Orlando, nos Estados Unidos, onde deve passar o fim do ano sem a primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
Segundo apurou Carla Araújo e Juliana Dal Piva, colunistas do UOL, o conselho de auxiliares é para que Bolsonaro agradeça novamente os 58 milhões de votos que teve no segundo turno das eleições e diga que a partir de 2023 vai trabalhar na oposição ao governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, tem insistido na necessidade de Bolsonaro quebrar o silêncio antes de deixar o poder. Conforme mostrou o UOL, o comportamento de presidente tem gerado alerta na comunidade internacional.
Apesar do apelo feito a Bolsonaro, que inclui até mesmo o incentivo de auxiliares militares como o general Braga Neto, o presidente ainda não bateu o martelo se fará ou não um pronunciamento.
Viagem sem Michelle
A previsão é que Bolsonaro vá para Orlando nesta quarta (28), e segundo apurou a reportagem do UOL, a primeira-dama Michelle decidiu não viajar com o marido.
Bolsonaro desistiu de passar o fim de ano no resort onde o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem casa e decidiu ficar em um condomínio que reúne brasileiros.
Bolsonaro deve viajar acompanhado dos assessores especiais da Presidência da República Max Guilherme e Sérgio Rocha Cordeiro — junto com os dois, também vai o coronel Marcelo Costa Câmara. Os três também foram nomeados para serviço do presidente após o fim do governo.