Flávio Dino revelou que Edmar Camata será o seu diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal e Augusto de Arruda Botelho para a Secretaria Nacional de Justiça. Os nomes foram revelados nesta terça-feira (20), durante coletiva de imprensa em Brasília.
O primeiro será o sucessor da gestão de Silvinei Vasques, que foi exonerado hoje pelo presidente Jair Bolsonaro. A PRF acabou ganhando as manchetes este ano não apenas com a morte de Genivaldo dos Santos, mas também pela própria ação do seu ex-diretor-geral, hoje réu por pedir votos a Bolsonaro durante o segundo turno.
O segundo foi advogado de réus da Lava Jato, e concorreu, sem sucesso, a deputado federal nas eleições deste ano pelo PSB. Ele, que disse que a operação “sempre foi um projeto de poder”, será o responsável pelos acordos de cooperação internacional da pasta, assim como o gestor de questões como refugiados e promover a política de justiça da pasta.
O ministro anunciou, além destes nomes, a composição completa da diretoria da Polícia Federal, sob o comando de Andrei Passos Rodrigues. Ele disse que, agora, a corporação terá mais “complexidade e densidade” em suas atuações.