O ministro Benedito Gonçalves, corregedor-geral da Justiça Eleitoral, vem indicando segundo o colunista Guilherme Amado, do portal Metrópoles, em conversa com interlocutores que investirá energia nas apurações que podem tornar o presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados inelegíveis.
Protocoladas pelo Partido dos Trabalhadores (PT), as ações miram o chefe do Executivo e nomes políticos alinhados a ele sob acusação de ataques sem provas ao processo eleitoral e concessão ilegal de benefícios durante a campanha presidencial.
Enquanto o último corregedor-geral, Mauro Campbell, não avançou com os processos, Benedito tem sinalizado que seguirá o caminho oposto. Na última quarta-feira (14), ele instaurou apurações e deu prazo de cinco dias para que os alvos se expliquem ao tribunal.
Entre os investigados estão o presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-ministro Braga Netto, o senador Flávio Bolsonaro, e os deputados já atuantes e também eleitos Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Carla Zambelli (PL-SP), Bia Kicis (PL-DF), Nikolas Ferreira (PL-MG), Gustavo Gayer (PL-GO), Magno Malta (PL-ES).