As empresas brasileiras listadas na Bolsa de Valores tiveram uma desvalorização de R$ 651,9 bilhões desde o resultado das eleições presidenciais, no fim de outubro, com a vitória de Lula (PT).
A informação consta em estudo realizado pela Economatica, plataforma de informações sobre o mercado financeiro e foi publicado pelo Gazeta Brasil.
Já os dados compilados pelo portal TradeMap, de gerenciamento de investimentos, mostram que, em 28 de outubro, última sexta-feira antes do 2º turno, todas as companhias nacionais com ações na B3 valiam, juntas, R$ 4,413 trilhões.
A soma das companhias caiu para R$ 3,841 trilhões no fechamento da última terça-feira (13), uma desvalorização total de R$ 571,86 bilhões.
Entre 21 de outubro e 13 de dezembro, as empresas listadas na Bolsa de SP perderam R$ 730,84 bilhões em valor de mercado financeiro.
Uma semana antes do dia 28 de outubro, as ações da Petrobras atingiram o valor mais alto de sua história, e a estatal, que é a maior empresa brasileira, chegou a valer R$ 520,60 bilhões.
No mesmo dia, o Ibovespa encerrou o pregão em 119.933 pontos.
Já na última terça, o principal índice da Bolsa brasileira chegou a zerar todos os ganhos, mas fechou no positivo, em 0,5% em reais e quase 8% em dólares, com volatilidade na curva de juros.
Terminou o dia em 103.671 pontos, uma queda de 13,5%, enquanto o valor de mercado da petrolífera caiu para R$ 331,05 bilhões.
Entre 28 de outubro e a última terça, as perdas da Petrobras foram de R$ 117,69 bilhões, e desde o fechamento de 31 de outubro, o dia seguinte ao segundo turno, o valor de mercado da empresa caiu R$ 83,4 bilhões.
Outra estatal, a Eletrobras, também apresentou queda no período, de R$ 18,4 bilhões.